sexta-feira, 26 de outubro de 2018

DAS MINHAS CONVERSAS POR E-MAIL (9)











Sondagens do Brasil...


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O que faz, por vezes, mover a humanidade? É isso mesmo que pensas. É a capacidade de sonhar, de, sem ser ingénuo, acreditar que é possível, que ainda é possível aos primários uma réstia de ponderação; acreditar que nos corações mais empedernidos poderá haver um pouco de atenção por quem necessita e, nos mais odiosos, restar uns pozinhos de amor.

Sei que parece uma dimensão poética inalcançável, mas quantas vezes não demos connosco a quase acreditar em milagres. Se não nos consideramos deterministas, principalmente na concretização das coisas boas, por que o fazemos se for ao contrário?

É isso mesmo, meu amigo marreta (como eu). Fiquei um pouco esperançado com a alteração das sondagens no Brasil. Não que tenham virado completamente…, mas já viraram o suficiente para termos o resquício de esperança que ocorre ao náufrago.

Faltam três dias…!

A sede de informação de muitas das pessoas que votaram em Bolsonaro, talvez despertasse a curiosidade de ver como é que a Europa e o resto do mundo pensavam sobre o Brasil e… sofreram o choque – o Brasil já não era respeitado! Estava na eminência de acabar!

Sem me iludir, quero crer que é possível acabar com a destruição do bom que já se fez; ou, então, já é a alucinação do fim da esperança… a aproximação da morte.

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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Acordo Ortográfico



Uns escudam-se com a unificação da língua – por causa dos PALOP. Outros argumentam que a razão de tal se deve aos brasileiros. Falso...

Tristeza!

Exemplo de Nei Leandro de Castro.

Já não basta perder a sua identidade; querem tirar-lhe a forma de se expressar, tal como a nós, portugueses.

Não nos tirem tudo; deixem-nos a alma – a língua.





quarta-feira, 25 de abril de 2018

25 DE ABRIL DE 2018





Quero tornar extensivo a todos vós os votos que fiz ao meu amigo Eduardo, hoje, 25 de Abril de 2018:

Parabéns, pela quota parte do que de bom fizeste, nestes últimos 44 anos.

Obrigado, por também teres contribuído na emancipação deste povo a que pertencemos.

Que contemos muitas mais celebrações do 25 de ABRIL, atentos e vigilantes, para que não haja mais atropelos à liberdade; que se reponham os parâmetros da justiça, enquadrada num novo paradigma da democracia – A verdade e a Transparência –; que a democracia seja genuína e respeitadora das vontades manifestadas, respeitando, sempre, as minorias resultantes e participativas.

Viva o 25 de Abril



quinta-feira, 5 de abril de 2018

Traição, por um simples prato de lentilhas…



Depois de ter desabafado este texto com o meu amigo Eduardo, resolvi fazê-lo, também, convosco.


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Julgava que, depois da 2.ª Guerra Mundial e da inundação da América Latina por criminosos dessa guerra, a aprendizagem dos povos tinha sido eloquente, com consequente caça a tal gente. Percebeu-se que não poderiam ficar impunes.

Ao longo dos séculos, a aprendizagem dos povos fez-se pela dispersão da cultura dos povos, pela democratização, a alfabetização, a partilha cultural das diferentes sociedades. Assim foi com a Grécia e a Roma antigas, para quem a humanidade se voltou novamente depois de “mil anos de trevas” – com o Renascimento.

Também na América latina, os povos deixaram de estar dependentes daqueles que lhes indicavam o que lhes convinha. Iniciaram um processo de aprendizagem pelos seus próprios meios – já sabiam ler, já podiam aprender por si, tinham a partilha das experiências de libertação, que só a cultura dá, e seguiram o exemplo e a liderança dos seus pares.

Foi assim que se libertaram dos Pinochet, Castelo Branco, Costa e Silva, Videla, Viola, Fulgencio Batista e tantos mais que abundavam o Sul daquele continente.



Todavia, passado algum tempo, depois dos vencidos terem recuperado, sempre que punham em risco o exercício do poder dos EUA e do que estaria predefinido para aquelas paragens, por parte dos presidentes em exercício no Norte, algo corria mal.

Pugnava-se pelo exercício de uma “real e autêntica democracia”, só com um senão – tinham que saber interpretar e cumprir as determinações do dono da democracia, através dos seus “braços armados”. As múltiplas Agências do poder americano, tão bem representadas pelo seu actual líder, dominavam a divulgação das suas “beneméritas” e “altruístas” actividades, através das infindas séries televisivas.

Assim tem sido a propagação “cultural” do Norte – uma nova dinamização cultural… baseada na Tv.
Voltando à cultura autêntica, que é fruto das realizações dos povos, apercebemo-nos de quão frágil é a nossa preparação para resistirmos ao controlo da sua disseminação facciosa e tendenciosa; esta, sim, uma autêntica catequização do novo mal. Para tal, bastou um paciente trabalho de sapa para congregar em sua volta a arma mais poderosa que, até então, os poderia enfrentar e denunciar – a comunicação social. Conseguiram-no!

Não, não foi pela corrupção – que, a isto não chamamos corrupção –, chamaremos de traição: venderam-se e continuam a vender-se por um prato de lentilhas.



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terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Não ao AO90











I
niciativa Legislativa de Cidadãos 



Faltam poucas assinaturas para atingir as 20.000 necessárias para uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico possa entrar na Assembleia da República.

Eu já assinei. Quem o queira fazer, é fácil: basta subscrever “online”, aqui: